Akita

Akita

NOME DA RAÇA

Akita

PORTE

Gigante

PESO

Fêmeas: 34-50 kg Machos: 34-50 kg

ALTURA NA CERNELHA

Fêmeas: 61-66 cm Machos: 66-71 cm

NÍVEL DE ATIVIDADE

Moderada

TEMPERAMENTO

Dócil, Corajoso, Amigável, Fiel

ADESTRABILIDADE

Moderada

Introdução

Origem

O Akita é a maior de todas as raças japonesas e originalmente foi criada na província de Akita no século XVI. Alguns acreditam que os cães foram criados para caçar presas como o javali, cervo e urso preto, outros acreditam que foram criados para a luta. 
No final do século 19, raças como o Pastor Alemão e o Pointer Inglês foram importadas, fazendo com que as raças japonesas diminuíssem de popularidade. A Sociedade de Preservação de Cães Japoneses foi então formada com a finalidade de preservar as raças nativas. No mesmo período esta Sociedade declarou que todas as raças nativas eram “bens” nacionais.
Após a Primeira Guerra Mundial, os Akitas tiveram que ser protegidos porque estavam ficando escassos. Foi quando ocorreu a fundação da Sociedade Akita Inu Hozankai do Japão, em 1927, para preservar a raça. Na década de 1930, o Akita era tão raro que apenas pessoas muito ricas podiam comprar um, se fosse encontrado! 
Nos Estados Unidos, a raça só ficou conhecida no início da década de 1970, ganhando o reconhecimento do American Kennel Club em 1973.

Nome original

Japanese Akita, Akita Inu

País de origem

Japão

Características gerais

Aspectos raciais

Akitas são cães grandes e possuem muita força. O seu imponente corpo e tamanho de cabeça são contrastados por suas pequenas orelhas e olhos escuros. Eles fazem uma foto impressionante com seu pelame espesso, cujas cores são brilhantes e claras. 
Os membros bem musculosos garantem que seu movimento seja vigoroso e resiliente. Akitas vêm em qualquer cor, incluindo branco, tigrado e preto. Podem ser longevos, podendo chegar até os 15 anos. No entanto, existem certas linhagens que não viverão além dos 10 anos de idade.

Pelo

Semi-longo

Comportamento e cuidados

Comportamento e cuidados

São cães independentes e bastante dominantes, por isso devem-se ser adestrados e ter muito cuidado quando crianças estranhas e outros animais se aproximam deles. Fêmeas costumam ser melhores com crianças do que cães machos. Eles são, no entanto, muito leais à sua própria família. São corajosos e, portanto, bons cães de guarda sem latir demais. Seu instinto de caça é muito forte e isto deve ser lembrado em todos os momentos. 
A consistência na abordagem de adestramento e reforço positivo são a chave para o sucesso, assim como o início do treinamento desde uma idade muito precoce. Akitas exigem a prática de exercício e necessitam de espaço para que não ocorram alterações comportamentais.
O pelame deve ser bem cuidado e a troca de pelo acontece uma a duas vezes por ano. Necessitam de escovação pelo menos uma vez por semana e, ocasionalmente, devem ser tosados no verão. 

Sensibilidade a fármacos

Esta raça pode ser mais sensível à fármacos tranquilizantes geralmente utilizados durante procedimentos anestésicos.

Predisposição à doenças

Cardiovasculares

Efusão pericárdica: 
  • Usualmente afeta cães de meia-idade.
Defeito em septo ventricular:
  • Ausência de predileção sexual.

Dermatológicas

Calcinose cutânea:
  • Raça apresentou maior incidência em um estudo americano com 46 cães;
  • Idade média no momento do diagnóstico foi de 7.6 anos;
  • Machos mais acometidos;
  • 78% dos casos associados com excesso de esteroides exógenos ou endógenos.
Adenite sebácea granulomatosa:
  • Cães jovens a meia-idade são mais acometidos;
  • Condição incomum;
  • Não aparenta ter predileção sexual;
  • Alguns animais podem manifestar sinais sistêmicos;
  • Em um estudo sueco, dos 104 cães acometidos, 10 eram Akitas.
Pênfigo foliáceo:
  • Condição incomum;
  • Não há predileção sexual;

Fisiológicas

Microcitose de células vermelhas:
  • As hemácias podem ser pequenas nesta raça, sem a presença de doença;
  • O VCM pode se apresentar entre 55-64.
Pseudohipercalemia:
  • As hemácias possuem mais potássio quando comparada com outras raças, portanto a ocorrência de hemólise pode causar falso-positivo de hipercalemia.

Gastrointestinais

Síndrome da dilatação/torção vôlvulo-gástrica
Insuficiência pancreática exócrina:
  • Raça com maior prevalência em um estudo americano envolvendo 635 cães.

Hematológicas e imunológicas

Hemofilia A:
  • Deficiência moderada do fator VIII de coagulação na raça.

Musculoesqueléticas

Ruptura do ligamento cruzado cranial:
  • Causa comum de claudicação na raça;
  • Cães castrados podem ser mais predispostos.
Panosteíte:
  • Condição comum;
  • Também conhecida como enostose ou panosteíte eosinofílica;
  • Machos jovens são mais predispostos.
Luxação patelar:
  • Condição comum;
  • Machos mais predispostos;
  • Maior prevalência em cães com menos de até 2 anos de idade.
Poliatrite:
  • Vista em Akitas com menos de 1 ano;
  • Cães acometidos apresentam febre, dor articular e linfoadenopatia;
  • A condição parece ser resistente ao tratamento imunossupressor.

Neurológicas

Miastenia gravis adquirida:
  • Condição incomum;
  • Pode aparecer entre os 4 meses e 4 anos de idade ou entre 9 e 13 anos de idade.
Surdez congênita:
  • Prevalência na raça ainda desconhecida;
  • Suspeita-se que tenha caráter hereditário.
Síndrome vestibular congênita:
  • Sinais vistos antes dos 3 meses de idade;
  • Pode ser vista em conjunto com a surdez congênita.

Oftálmicas

Entrópio
Atrofia retiniana progressiva generalizada:
  • Perda de visão noturna ocorre geralmente entre 1 a 3 anos e cegueira total dos 3 a 5 anos.
Glaucoma primário:
  • Ocorre em cães entre 2 a 4 anos. 
Defeitos oculares múltiplos:
  • Origem congênita;
  • Pode incluir: microftalmia, catarata e displasia retiniana.
Síndrome uveodermatológica:

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